Vamos esclarecer! As amostras velhas de carpete nunca foram consideradas lixo para o Account Executive da Interface, Jeff Krejci. A Interface já estava coletando amostras usadas de carpete de seus clientes, mas Jeff reconheceu a necessidade de também recolher e reciclar livros de amostras e outras amostras de produto comercial da Interface existentes em empresas de design de Cleveland, Ohio. Então, ele começou a pegar os materiais cada sexta-feira, levando-os para casa, em vez de deixá-los com a possibilidade de terminar no aterro sanitário.
Além desta preocupação com materiais descartados, surgiu a ideia chamada Zerolandfill – um programa de reutilização de materiais de amostras expiradas (pense carpete, laminados, tecidos, etc) e que também evita que acabem em aterros sanitários locais.
“A Interface tem a capacidade única de transmitir uma filosofia de sempre procurar uma melhor maneira de administrar materiais que podem ter valor para outros”, disse Jeff. “A Zerolandfill foi criada para oferecer uma forma de reutilizar materiais comerciais arquitetônicos e de design que já não têm valor algum para as empresas que os utilizaram.”
No começo (em 2003), Jeff pagou aos seus filhos US$1 por livro para retirar os pedaços de carpete, que foram enviadas de volta à Interface para reciclagem, e ele levava os fichários de papelão restantes para serem reciclados em uma empresa local. “Como você pode imaginar, os meus filhos foram ficando ricos e eu estava indo à falência”, disse ele. O programa Zerolandfill estava em movimento, mas precisava de uma fórmula melhorada.
O Jeff com alguns amigos deram um passo adiante em 2006 e alugou uns Pods (unidades de armazenamento portáteis) para armazenar esse material. Eles organizaram dias de despacho para que designers de interiores pudessem levar as amostras até eles. Os materiais foram classificados em Pods separados para concreto, madeira, papel e carpete, que Jeff e sua equipe iriam receber e reciclar.
“Com o tempo, percebemos que o material que recolhemos tinha valor, mas precisávamos de uma forma que fosse mais fácil para que as pessoas encontrassem e os reutilizasse”, disse ele.
Logo depois, a equipe da Zerolandfill encontrou um espaço vazio que poderia ser usado para recolha e triagem dos materiais. Os dias de despacho agora são conhecidos como dias de “Polinização” e o espaço é aberto para educadores, coordenadores de programas e artistas, para que nos dias de “Colheita” eles possam ir, procurar os materiais e levar os que precisam – de graça.
“Para nossa surpresa, tivemos filas de pessoas esperando que abríssemos e todo nosso material classificado desapareceu”, disse Jeff. “Foi lindo de ver! As pessoas não podiam superar o fato de que dávamos o material de graça. Para muitos professores, era uma salvação para seus programas de arte, proporcionando materiais que de outra forma não poderiam comprar devido seu orçamento limitado”.
Graças a uma forte parceria com o International Interior Design Association (IIDA), o programa Zerolandfill tem crescido ao longo dos últimos 12 anos à 30 cidades e já foi reaproveitado mais de um milhão de libras de materiais de biblioteca arquitetônicos. A maioria dos locais são agora patrocinados e gerenciados por seções locais da IIDA. Jeff foi honrado pela Interface com o prestigiado Prêmio de Sustentabilidade Ray C. Anderson pela sua liderança na iniciativa da Zerolandfill.
A colega da equipe de vendas de Jeff da Interface, Katie Hauser, acrescenta: “Jeff e eu desempenhamos papéis importantes na execução de nossos programas Zerolandfill em Akron e Cleveland. É isso mesmo! Temos tantas “coisas” que facilmente conseguimos alimentar dois programas só na zona Nordeste de Ohio!”
Nosso amado fundador, Ray C. Anderson, disse uma vez “Ilumine o canto onde você está”. A Zerolandfill é um ponto brilhante em muitos cantos graças à visão e determinação do nosso próprio Jeff Krejci.